quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Reino Unido quer investir na infraestrutura aeroportuária brasileira

O potencial de geração de negócio no setor de infraestrutura aeroportuária brasileira vem chamando a atenção de empresas no exterior, em especial, do Reino Unido. A necessidade de urgente expansão dos aeroportos e da diversificação de serviços oferecidos foi identificada por empresários estrangeiros como oportunidade real para investimentos no País.



Atento a esta demanda, o Consulado Britânico de São Paulo organizou um encontro entre comitiva de empresários e representantes do governo que visitaram o País nesta terça-feira, 22. Eles vieram conhecer também a Airport Infra Expo, primeiro evento na América Latina que concentrará toda a cadeia de produção e de serviços relacionados ao universo da infraestrutura aeroportuária brasileira – uma realização da Sator Eventos.



Estiveram presentes no encontro líderes e representantes das empresas CEM Systems, Pascall & Watson Architects, UK Trade & Investment, Spectrum Capital e The British Aviation Group.



No encontro, ficou evidente que há grande expectativa por parte dos empresários do Reino Unido de poder investir no mercado de aeroportos brasileiro. O que não é exclusividade dos britânicos. O Brasil vem atraindo investimentos de países estrangeiros em diversos setores. Segundo pesquisa da ONU, o volume de investimentos recebido pelo nosso País em 2010 o colocou no patamar de sexto maior destino de recursos do mundo: US$ 48 bilhões registrados pelo Brasil em investimentos produtivos em 2010 (o registrado é praticamente o dobro de 2009).



A diretora da Sator Eventos, Paula Faria, acredita que a reunião pode render bons frutos. “O encontro foi interessante tanto para eles, porque tomaram contato com mercado brasileiro, quanto para nós, que aproveitamos para apresentar a feira e seminário; eles demonstraram grande interesse de estar conosco em abril”, conta.



Feira - Airport Infra Expo é o primeiro evento especialmente voltado para a cadeia de produtos e serviços destinados à operação aeroportuária e reunirá mais de 100 empresas brasileiras e internacionais, de quinze diferentes países. Ela acontece 26 a 28 de abril de 2011, das 12 às 19 horas, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP).



Com uma área de 15 mil m² para exposição indoor e outdoor, a AIRPORT INFRA EXPO, organizada pela Sator Eventos, contará com a participação de empresas dos segmentos de controle de tráfego aéreo, comunicação, navegação, meteorologia, ground support, construção, design, operações, meio ambiente, segurança, tecnologia da informação, entre outros relacionados à infraestrutura aeroportuária.



Seminário - Simultaneamente à feira, acontece o 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina, evento que promoverá a discussão sobre as diretrizes o setor no Brasil e no exterior.



Dividido em dois grandes temas, o seminário abordará conjuntura & mercado e construção & ampliação de aeroportos, com foco nos aspectos mais emergenciais da realidade do setor no Brasil. Especialistas da iniciativa privada, acadêmicos do Brasil e do exterior e representantes do governo federal estarão reunidos para analisar e projetar as diretrizes possíveis para solucionar os desafios impostos pelas limitações atuais do setor.



A programação completa do 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina, assim como detalhes sobre os palestrantes, estão disponíveis no site www.airportinfraexpo.com.br. Os interessados em participar podem inscrever-se diretamente no site do evento, que contará também com transmissão online para aqueles que não puderem comparecer ao Aeroporto Congonhas.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Como funciona uma plataforma de petróleo no mar?

por Marina Bessa

Existem dois tipos principais de plataformas de petróleo no mar: as de perfuração e as de produção. As do primeiro grupo servem para encontrar o óleo em poços ainda não explorados, uma tarefa nada fácil, que tem início com uma série de pesquisas geológicas e geofísicas que localizam bacias promissoras e analisam os melhores pontos para perfurá-las. Mesmo assim, ninguém pode garantir a real existência de petróleo. No fim das contas, menos de 20% dos poços perfurados são aproveitados.

As plataformas de produção, por sua vez, entram em cena quando um poço já foi descoberto e está pronto para ser explorado. São elas que efetivamente extraem o petróleo localizado no fundo do mar, levando-o à superfície, onde o óleo é separado de outros compostos, como água e gás. Dependendo da profundidade em que se encontra o poço, podem ser construídos dois tipos de plataforma de produção: as fixas e as flutuantes (chamadas de semi-submersíveis). As fixas são instaladas em águas rasas (até 180 metros) e ficam ligadas ao subsolo oceânico por uma espécie de grande "pilar". Já as flutuantes possuem cascos como os de um navio e servem para explorar poços que se localizam em lugares muito profundos. Na bacia de Campos, por exemplo, no Rio de Janeiro, o petróleo é retirado em águas que chegam a quase 2 mil metros de profundidade.

Hoje o Brasil possui um total de 93 plataformas de produção em alto-mar, entre fixas e flutuantes. Juntas, elas são responsáveis por aproximadamente 85% de todo petróleo extraído por aqui. Graças a tais plataformas, até o final desta década o país deverá ser auto-suficiente na produção do produto.

Construção refinadaPlataformas flutuantes parecem navios e extraem óleo a quase 2 mil metros de profundidade

1. BÓIAS GIGANTES

A plataforma flutuante fica apoiada sobre dois grandes cascos, que têm cerca de 50 metros de altura. Aproximadamente metade do casco fica sob a água, abaixo da ação das ondas, o que garante maior estabilidade. Em seu interior, elevadores dão acesso a tanques de combustível, reservatórios de água e caixa de esgoto

2. CENTRAL SUBMARINA

No solo oceânico, na boca do poço de petróleo, fica um conjunto de válvulas chamado de "árvore de natal". Ela centraliza as tubulações que penetram no subsolo em vários pontos do campo de extração. Da "árvore de natal" parte para a plataforma a mistura de gases, petróleo e água que sai do poço, numa ligação que pode ter mais de 2 quilômetros de extensão

3. ROBÔ-MERGULHADOR

Antigamente, mergulhadores vistoriavam as tubulações e os cascos. Hoje, a maior parte do trabalho de inspeção e manutenção é feito por pequenos robôs que enviam imagens para os técnicos. A limpeza interior das tubulações também é feita com monitoramento remoto

4. LANÇAR ÂNCORAS!

Apesar de não ter um pilar ligando-a ao solo oceânico, a plataforma flutuante não fica solta no mar. Âncoras especiais, encravadas 30 metros no subsolo, são usadas para mantê-la fixa. Os cabos de ancoragem são feitos de poliéster, um material flexível que ajuda a amenizar o peso sobre a plataforma. Correntes de aço são usadas apenas no começo e no fim dos cabos

5. MORADIA TEMPORÁRIA

Na área mais segura da plataforma - perto do heliponto — fica o setor de moradia. Além de alojamentos, ele tem restaurante, sala de TV ou cinema, salão de jogos e algumas vezes espaço até para uma quadra de esportes. Sempre há cerca de 150 funcionários trabalhando na plataforma. Eles passam 14 dias no mar e depois ganham 21 dias de folga em terra firme

6. SEPARAÇÃO INDUSTRIAL

A plataforma de produção se assemelha a uma refinaria. Assim que a mistura de água, gás e óleo que vem do poço oceânico chega até ela, uma série de equipamentos separa esses substâncias. A água é devolvida para o mar e o petróleo e o gás natural são mandados para a costa. Os gases não aproveitáveis queimam naquela chama eterna que se vê nas plataformas

7. CAMINHO GASOSO

O gás natural separado na plataforma é levado até a costa por meio de dutos fixados no fundo do mar e que chegam a percorrer distâncias de até 120 quilômetros. O petróleo também pode ser transportados por tubulações semelhantes, mas muitas vezes, por conta de custos, opta-se pelo uso de imbarcações para escoar o óleo extraído

8. ARMAZÉN AQUÁTICO

Quando o petróleo não segue para a costa por um oleoduto, ele é estocado em um navio que funciona como um grande armazén aquático. Com o uso de correntes, ele é fixado a cerca de 2 quilômetros da plataforma e recebe dela (por uma tubulação) o petróleo extraído. Uma vez por semana, um navio menor alivia o estoque e leva o produto para a costa

A Rnest, Refinaria do Nordeste, ou Refinaria Abreu e Lima, localizada no município deIpojuca (região metropolitana de Recife) em Pernambuco, será a primeira refinaria de petróleo inteiramente construída com tecnologia nacional. A Petrobras considera que essa refinaria será a mais moderna já construída em território nacional, pois será a primeira adaptada a processar 100% de petróleo pesado com o mínimo de impactos ambientais e produzir combustíveis com teor de enxofre menor do que o exigido pelos padrões internacionais mais rígidos, de 10 ppm de enxofre.

Capacidade de refino prevista

O parque de refino da Abreu e Lima será orientado principalmente para produção de óleo diesel, o derivado de maior consumo no País. Cerca de 65% dos derivados ali produzidos serão de óleo diesel, que utilizará novas tecnologias para produzir até 27% a mais de diesel do que o normal, e com baixíssimo teor de enxofre. O diesel é o derivado de maior importação do Brasil e sua produção no Nordeste permitirá atender à crescente demanda por derivados na região e o excedente poderá abastecer ainda o mercado nacional.

Inicialmente era previsto que a Refinaria teria capacidade para processar 200 mil barris por dia depetróleo, utilizando o petróleo pesado do Brasil e também da Venezuela, países que possuem grandes reservas. A produção anual prevista para esta unidade da Petrobras ainda inclui 682 mil m³ de nafta petroquímica, 1.236 mil toneladas de GLP, 9,5 milhões de toneladas de diesel e 2,2 milhões de toneladas de coque. Esta refinaria também produzirá o chamado "H-Bio", a partir da mistura de biodiesel com diesel comum.

Fonte

A descrição acima é do artigo Refinaria Abreu e Lima da Wikipédia, licenciado sob CC-BY-SA, lista completa de contribuidores aqui. As páginas de comunidade não estão associadas, tampouco endossadas por, qualquer pessoa associada ao tópico.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Notícias
03/01/2012
Descobrimos nova acumulação de gás e petróleo leve no Espírito Santo
A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço informalmente denominado Tambuatá. Localizado a 74 km da costa, o poço está situado a 7 km do FPSO Cidade de Vitória, na porção leste do Campo de Golfinho (Espírito Santo), em profundidade de água de 1.520 metros.Análises preliminares indicam petróleo de excelente qualidade, condensado e gás. O poço continuará sendo perfurado até a profundidade de 6.100 metros com objetivo de testar formações mais profundas. Foram identificados reservatórios do período geológico Cretáceo, de idade Santoniano (entre 85,8 milhões e 83,5 milhões de anos), que já produzem no campo, em profundidade entre 4.530 e 4.670 metros e com boas condições para produção.Esse empreendimento faz parte do Projeto Varredura, direcionado ao programa de antecipação da produção em novas descobertas próximas a sistemas de produção já implantados, o Planóleo.
energia limpa na Antártica
Com o início da operação do motogerador a etanol, na Estação Antártica Comandante Ferraz, na terça-feira (10/01), o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a utilizar biocombustível para produção de energia na Antártica. O motogerador suprirá toda a energia necessária ao funcionamento e aos programas científicos desenvolvidos no local. A iniciativa faz parte da comemoração dos 30 anos da Estação, operada pela Marinha do Brasil, e conta com a parceria da Petrobras e da Vale Soluções em Energia (VSE).
Nós forneceremos os 350 mil litros de etanol necessários à operação e, por meio de acompanhamento tecnológico, validaremos a utilização do combustível em condições de baixa temperatura. O etanol fornecido é idêntico que abastece os veículos nacionais.
O motogerador a etanol brasileiro foi desenvolvido com tecnologia totalmente nacional e gera energia limpa, sem qualquer tipo de aditivo, a partir de um equipamento de controle e comando via internet. A tecnologia foi desenvolvida pela VSE.
O equipamento e o combustível foram enviados à Antártica em outubro do ano passado e chegaram à Antártica em novembro quando passaram por um período de avaliação.
Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os bens são produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para armazéns como armazenamento intermédio, e depois transportadas para os retalhistas ou clientes. As estratégias utilizadas para obter uma cadeia logística eficaz consideram as interacções entre os vários níveis da cadeia logística, de forma a reduzir o custo e melhorar o serviço prestado. A cadeia logística consiste nos fornecedores, centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, assim como matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e produtos finais que circulam entre as fábricas.
Assim a gestão da cadeia logística consiste numa série de aproximações utilizadas para integrar eficazmente fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na localização certa e no tempo correcto, com o objectivo de satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo do sistema (Simchi-Levi et al., 2003, p. 1).
A cadeia logística não é composta apenas de movimentação de produtos físicos entre empresas. Envolve, também, o fluxo de informação e capitais entre as mesmas companhias. A comunicação é um factor chave para a manutenção e gestão da cadeia logística. Os membros da cadeia logística têm de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as operações da cadeia, pois são essas medidas que permitem reduzir os custos e aumentar as receitas (Fredendall et al., 2001, p. 4).